Denis
Diderot
Denis Diderot (Langres, 5 de Outubro de
1713 — Paris, 31 de Julho de 1784) foi um filósofo e escritor francês.
A primeira peça relevante da sua
carreira literária é Lettres sur les aveugles a l’usage de ceux qui voient
(Cartas sobre os cegos para uso por aqueles que veem), em que sintetiza a
evolução do seu pensamento desde o deísmo até ao cepticismo e o materialismo
ateu, e tal obra resultou em sua prisão.
Sua obra prima é a edição da Encyclopédie
(1750-1772) ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers
(Dicionário razoado das ciências, artes e ofícios), onde reportou todo o
conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época. Foi editada por
Diderot e Jean d’Alembert (que abandonou o projeto antes do término), tendo
demorado 21 anos para isso. Foi composta por 21 volumes. Mesmo que na época o
número de pessoas que sabia ler era pouco, ela foi vendida com sucesso. Denis
conseguiu uma fortuna. Deu continuidade com empenho e entusiasmo apesar de
alguma oposição da Igreja Católica e dos poderes estabelecidos.
Inicialmente, sua obra foi vista como
perigosa, pois continha opiniões de pensadores iluministas como Rousseau,
Voltaire, Montesquieu, entre outros, que faziam duras críticas ao Antigo Regime,
que era caracterizado pela Monarquia absolutista, por concentrar privilégios à
nobreza e ao clero, pela intolerância religiosa, pelo mercantilismo e a falta
de liberdade.
Atualmente, a Enciclopédia é bem aceita,
pois reúne todo o tipo de conhecimentos gerais que enriquecem a mente, e torna
as pessoas mais bem informadas e instruídas.
Depois da Enciclopédia, Diderot escreveu
também algumas outras peças teatrais de pouco êxito. Faleceu em 31 de julho de
1784. Encontra-se sepultado no Panteão de Paris, na França.
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